4 de dezembro de 2017

Copa 2018: Brasil conhece adversários iniciais


COPA 2018: BRASIL CONHECE ADVERSÁRIOS INICIAIS

Yuri Teixeira

Acabou o suspense. Agora é se preparar para os adversários! Foi realizado na manhã desta sexta-feira (01) o sorteio que definiu os grupos da Copa do Mundo de 2018. Cabeça de chave, a Seleção Brasileira está no Grupo E do Mundial e terá pela frente Suíça, Costa Rica e Sérvia. O primeiro jogo dos comandados de Tite será contra os suíços, em 17 de junho, às 15h (de Brasília), em Rostov.
Tendo como sede Sochi, à beira do Mar Negro, o Brasil viajará 7.376 km para realizar as três partidas, caso a CBF mantenha o planejamento de a Seleção sempre retornar à sua base entre os jogos.
Depois da estreia diante da Suíça, Neymar e cia enfrentam a Costa Rica, no dia 22 de junho, às 9h, em São Petesburgo. Fechando a fase de grupos, a Seleção encara a Sérvia, no Estádio do Spartak, em Moscou, às 15h, no dia 27 junho.
Se terminar em primeiro na fase de grupos, o caminho do Brasil até a decisão passará pelas cidades de Samara, Kazan, São Petersburgo e Moscou. Caso avance na segunda colocação, os confrontos do time Canarinho até a final percorrerá: São Petersburgo, Samara, Moscou e Moscou.

Outros grupos

Donos da casa, os russos têm pela frente um grupo considerado equilibrado. Na capital Moscou, eles fazem a abertura da Copa diante da Arábia Saudita, no dia 14 de junho. Egito e Uruguai completam a chave.
Talvez no confronto mais difícil da fase de grupos, Portugal e Espanha fazem o clássico da primeira rodada. Ao lado de Marrocos e Irã, no Grupo B, Cristiano Ronaldo e companhia terão a missão de parar a renovada seleção espanhola no confronto ibérico.
No Grupo D, parecia que as coisas seriam fáceis para os argentinos, quando o primeiro adversário anunciado foi a Islândia. Mas, a alegria do técnico Sampaoli, presente no evento, acabou nas outras duas bolinhas sorteadas. Croácia e Nigéria apareceram no caminho dos “hermanos” no complemento do grupo.
Campeã do último Mundial, a Alemanha caiu no Grupo F da competição organizada pela Fifa. Em busca do pentacampeonato, os alemães terão pela frente México, Suécia e Coréia do Sul.

Confira os grupos da Copa do Mundo

Grupo A – Rússia, Arábia Saudita, Egito, Uruguai
Grupo B – Portugal, Espanha, Marrocos, Irã
Grupo C – França, Austrália, Peru, Dinamarca
Grupo D – Argentina, Islândia, Croácia, Nigéria
Grupo E – Brasil, Suíça, Costa Rica, Sérvia
Grupo F – Alemanha, México, Suécia, Coreia do Sul
Grupo G – Bélgica, Panamá, Tunísia, Inglaterra
Grupo H – Polônia, Senegal, Colômbia, Japão 

Fonte: Folha de Pernambuco, 01/12/2017

Tite lamenta não poder jogar na cidade de Sochi


TITE LAMENTA NÃO PODER JOGAR NA CIDADE DE SOCHI

Se os adversários do Brasil definidos no sorteio da sexta (1º) não chegam a causar muitas preocupações, o técnico Tite admite ter achado ruim não jogar nenhuma partida em Sochi no mundial. "Sem meias palavras. Não gostei. Lastimo. Gostaríamos que tivéssemos um jogo em Sochi" disse Tite em entrevista à reportagem ainda na Rússia.
A CBF havia anunciado um dia antes do sorteio dos grupos que a base da seleção em território russo seria a cidade de Sochi, que fica às margens do Mar Negro. Além da infraestrutura, a temperatura agradou à equipe da CBF.
Com o plano mantido, que é ficar na cidade no sudoeste do país até as quartas, sair para jogar e voltar, a seleção viajará um total de 7.376 quilômetros na primeira fase. Contando os voos de ida e volta. São Paulo a Manaus, por avião, equivale a 5.380 km aproximadamente."O aleatório é o aleatório. Nós tínhamos que decidir (a base) antes. A minha prioridade era ter dois bons campos de treinamento, um hotel bem próximo para recuperação e alimentação. Sochi nos ofereceu isso. A estrutura de lá potencializa o nosso tempo", afirma Tite.
Na primeira fase, o Brasil atuará em Rostov-do-Don, São Petersburgo e na capital Moscou. Os adversários serão, respectivamente, Suíça, Costa Rica e Sérvia. Mesmo que o Brasil chegue até a final não vai ter jogado nenhuma vez na cidade que escolheu como casa.
Se for líder da chave, o roteiro será Samara, Kazan, São Petersburgo e Moscou. A segunda colocação levará os jogadores para São Petersburgo, Samara e Moscou. Após as quartas, o plano do Brasil é deslocar-se apenas entre São Petersburgo e a capital Moscou, que estão separadas por 634 km por via aérea em linha reta.


Fonte: Folha de Pernambuco, 03/12/2017

Pelé vai ao sorteio da Copa em cadeira de rodas


Pelé com Putin e Maradona

PELÉ VAI AO SORTEIO DA COPA EM CADEIRA DE RODAS

William Tavares

Convidado pela Fifa para o sorteio da Copa do Mundo, Pelé, 77, foi ao evento no Kremlin, em Moscou, se locomovendo em cadeira de rodas. O ex-jogador entrou no palco do sorteio empurrado por ajudantes. O brasileiro sofre com problemas físicos desde 2012. Em 2016, Pelé disse à Folha de S.Paulo que médicos que o examinaram disseram que houve um erro em uma cirurgia ao qual foi ele submetido em 2012, para a implantação de uma prótese no quadril.
Ele disse que uma suposta falha o levou a passar por nova operação, em dezembro do ano passado. O primeiro procedimento, no qual ele acredita ter havido erro, foi realizado em São Paulo, no hospital Albert Einstein. O segundo aconteceu no Hospital for Special Surgery, em Nova York.
"Segundo os médicos que me analisaram, teve um erro médico. Um erro na técnica dos brasileiros", afirmou em 2016. Após a declaração de Pelé, ortopedista Roberto Dantas, responsável pela cirurgia de prótese de quadril feita em 2012, afirmou que não houve erro na operação. "Estou perfeitamente seguro de que fizemos o melhor trabalho possível", disse Dantas, que integra a equipe médica do Hospital Israelita Albert Einstein.


Fonte: Folha de Pernambuco, Recife, 01/12/2017

17 de novembro de 2017

Inglaterra 0 x Brasil


INGLATERRA 0 x 0 BRASIL

Sem muita criatividade e abusando de erros de passe, o Brasil empatou sem gols com a Inglaterra em Londres, nesta terça-feira, em amistoso em que Tite pôde colocar o que considera de mais forte entre seus comandados.
Dos 25 jogadores convocados pelo treinador brasileiro, sete jogam a Premier League. Mas o conhecimento do campeonato inglês não ajudou os brasileiros no duelo de Wembley, que contou com mais de 84.500 torcedores, no primeiro jogo do técnico contra uma das potências europeias.
Foi a segunda prova de fogo do Brasil contra times de outros continentes. No primeiro a seleção venceu o Japão por 3 a 1, em Lille, mas não conseguiu impor um ritmo para furar o bloqueio dos fortes zagueiros ingleses.
Foi o último jogo do Brasil em 2017. Ainda antes da Copa do Mundo, a equipe vai encarar a Alemanha em março. Vai ser o primeiro reencontro entre as duas seleções depois do histórico 7 a 1 imposto pela Mannschaft na semifinal da Copa de 2014.


Ficha Técnica

INGLATERRA: Hart; Gomez, Stones e Maguire; Walker, Livermore (Danny Rose), Dier, Bertrand (Ashley Young) e Loftus-Cheek (Lingard); Rashford (Abraham) e Vardy (Solanke). Técnico: Gareth Southgate.

BRASIL: Alisson; Daniel Alves, Marquinhos, Miranda e Marcelo; Casemiro; Paulinho, Renato Augusto (Fernandinho), Philippe Coutinho (Willian) e Neymar; Gabriel Jesus (Roberto Firmino). Técnico: Tite.

Local: estádio Wembley, em Londres (Inglaterra). Data: 14 de novembro de 2017, terça-feira.
Hora: 18 horas (de Brasília). Árbitro: Artur Soares Dias. Público: 84.595 pessoas. Cartão Amarelo: Livermore (Inglaterra); Daniel Alves (Brasil)

Fonte: Folha de Pernambuco e ESPN

13 de novembro de 2017

Ronaldinho Gaúcho


RONALDINHO GAÚCHO

Nasceu em Porto Alegre, no dia 21 de março de 1980.
Desde pequeno, Ronaldinho já demonstrava habilidade com a bola, como se pode ver em vídeos caseiros da sua família. Entre seus ídolos, além do seu irmão Assis, encontram-se Rivaldo e Ronaldo (com os quais ganhou a Copa do Mundo de 2002), Valdo, Romário, Zico, Rivelino, Maradona e Pelé.
Pela Seleção, 101 jogos, 65 vitórias, 24 empates, 35 gols marcados.
Estreou na Seleção Brasileira em um jogo contra a Letônia, em junho de 1999. Porém, foi na Copa América de 1999, disputada no Paraguai, que se destacou pela primeira vez na seleção, marcando um gol na goleada por 7-0 sobre a Venezuela, ao dar um chapéu no zagueiro e em seguida chutar forte no canto do goleiro Vega.
Venceu o prêmio Melhor jogador do mundo pela FIFA em 2004 e 2005, época em que viveu o grande auge de sua carreira.
Ganhou, em 2013, o prêmio de Rei da América, em eleição anual do diário El País, do Uruguai, desbancando Neymar e Maxi Rodríguez.

Fontes: Confederação Brasileira de Futebol, Wikipédia

Brasil 3 x 1 Japão


BRASIL 3 x 1 JAPÃO

Mário Fontes

O Brasil não deu chances ao Japão. Com uma performance dominante, a seleção bateu os japoneses por 3x1, em amistoso realizado na manhã desta sexta-feira (10), em Lille, na França. Neymar, Marcelo e Gabriel Jesus marcaram os tentos brasileiros.
A seleção, como esperado, começou o jogo dominando. As jogadas pelas pontas com Willian e Neymar eram a principal arma brasileira, com velocidade e levando perigo aos zagueiros japoneses.
Aos 10 minutos, o primeiro gol do jogo veio com o auxílio da tecnologia. Após ser alertado pelo árbitro de vídeo, o árbitro Benoit Bastien verificou um lance na área, em que Fernandinho havia sido derrubado pelo zagueiro Yoshida. Depois da revisão, o pênalti foi marcado. Na cobrança, Neymar não desperdiçou: 1x0 no marcador.
Quando o Brasil pressionava, outro pênalti a favor. Desta vez, Gabriel Jesus foi derrubado na área. Na cobrança, o goleiro Kawashima defendeu o chute de Neymar, impedindo o segundo gol. Por pouco tempo. No lance seguinte, Marcelo aproveitou rebote da área e soltou uma bomba, sem chances para o arqueiro japonês. 2x0, com a vitória se desenhava tranquilamente.
Com a vantagem no placar, o Brasil relaxou. E o Japão cresceu. Aos 29 minutos, a jogada mais perigosa da equipe na primeira etapa veio em cobrança de falta de Yoshida, que carimbou o travessão de Alisson.
Porém, apesar do equilíbrio no jogo, quem balançou as redes foi a seleção brasileira aos 36 minutos. Com boa troca de passes, Willian serviu Danilo, que cruzou rasteiro para a área. Dentro da pequena área estava Gabriel Jesus, que só empurrou para o gol.
Na segunda etapa, o técnico Tite promoveu as entradas de Diego Souza, Cássio e Alex Sandro, testando opções visando a Copa. Enquanto isso, o Japão fez seu primeiro gol com o zagueiro Makino, de cabeça.
Depois disso, o jogo esfriou. Com várias mudanças e queda no entrosamento das equipes, o placar permaneceu inalterado, terminando em 3x1 para o Brasil.
Agora, a equipe de Tite irá se preparar para enfrentar a Inglaterra, na terça-feira (14), em Wembley, em Londres.

FICHA DE JOGO

BRASIL: Alisson (Cássio); Danilo, Thiago Silva, Jemerson e Marcelo (Alex Sandro); Casemiro; Willian (Taison), Giuliano (Renato Augusto), Fernandinho e Neymar (Douglas Costa); Gabriel Jesus (Diego Souza). Técnico: Tite.



JAPÃO: Kawashima; Hiroki Sakai, Makino, Yoshida e Nagatomo; Hasebe (Morioka), Yamaguchi e Ideguchi (Endo); Yuya Osako (Sugimoto), Haraguchi (Inui) e Yuya Kubo (Asano).

Horário: 10h (Horário de Brasília). Local: Stade Pierre Mauroy, Lille, França. Gols: Neymar (Brasil, 10’), Marcelo (Brasil, 16’), Gabriel Jesus (Brasil, 36’) / Makino (Japão, 17’ST). Cartões amarelos: Yoshida, Haraguchi, Ideguchi, Hiroki Sakai (Japão) / Neymar (Brasil).


Fonte: Folha de Pernambuco, 10/11/2017

10 de novembro de 2017

Tite faz mudanças na seleção para amistoso com Japão nesta sexta-feira


TITE FAZ MUDANÇAS NA SELEÇÃO PARA AMISTOSO COM JAPÃO NESTA SEXTA-FEIRA

A Seleção Brasileira joga contra o Japão nesta sexta-feira (10), em Lille, no norte da França, a 220 quilômetros de Paris, às 13h (9h no Recife), em amistoso que servirá para o técnico Tite observar alguns jogadores que não vinham atuando ou mesmo sendo convocados, como o meia Giuliano, do Fenerbache, da Turquia; o lateral-direito Danilo, do Manchester City, da Inglaterra; e o zagueiro Jemerson, do Mônaco, que disputa o campeonato francês.
Também o meia Fernandinho, do Manchester City, da Inglaterra, terá nova oportunidade, no lugar de Renato Augusto, do Beijing Guoan, da China. Giuliano será o substituto de Phillipe Coutinho, contundido, enquanto os demais são opções de Tite, juntamente como zagueiro Thiago Silva, para serem testados em lugar dos titulares Daniel Alves, Marquinhos e Miranda na defesa da seleção.
Com esse espírito, a escalação confirmada pelo técnico após o treino desta quinta-feira para começar a partida é a seguinte: Alisson, Danilo, Thiago Silva, Jemerson e Marcelo; Casemiro, Fernandinho e Giuliano; William, Neymar e Gabriel Jesus. Depois do jogo com o Japão, a seleção brasileira seguirá para Londres, onde fará o seu último jogo em 2017 contra a Inglaterra, no Estádio de Wembley.
Para 2018, já estão programados dois amistosos, contra Alemanha e Rússia, antes da Copa do Mundo que os russos sediarão, entre 14 de junho e 15 de julho. Outros amistosos ainda dependem de confirmação pela CBF.


Fonte: Folha de Pernambuco, 09/11/2017

7 de novembro de 2017

Gérson, o canhotinha de ouro



GÉRSON, O CANHOTINHA DE OURO

Gérson de Oliveira Nunes nasceu em Niterói, no dia 11 de janeiro de 1941. Atuava como meia-armador e jogou em diversos clubes brasileiros de futebol, tendo passagens destacadas no Flamengo, no Botafogo, no São Paulo e no Fluminense, seu time de coração. Iniciou sua carreira de futebolista, no entanto, no modesto Canto do Rio, clube profissional do Rio de Janeiro hoje extinto.
Segundo o site Terceiro Tempo, na seleção brasileira de futebol, foi tricampeão mundial no México, em 1970. Ao todo, pela Canarinha, Gérson atuou em 85 jogos, com 61 vitórias, 13 empates e 10 derrotas, marcando 19 gols. Pela seleção olímpica, foram 11 partidas e nove gols marcados. Além do título de 1970, ele foi campeão da Taça Bernardo O´Higgins (1961), Copa Roca (1963 e 1971), Copa Rio Branco (1968) e Taça Sesquicentenário de Independência do Brasil (1972). A última apresentação de Gérson pela seleção foi na vitória de 1 a 0 sobre Portugal, no dia 9 de julho de 1972. Os dados constam do livro "Seleção Brasileira - 90 Anos", de Antonio Carlos Napoleão e Roberto Assaf.
Jogador de altíssimo nível técnico, numa época em que o futebol era muito cadenciado e não explorava a velocidade atual, destacou-se por sua capacidade de fazer longos e precisos lançamentos, além do chute potente e certeiro.
Segundo matéria publicada no Globo Esporte em 14/12/2016: “Vira e mexe, reaparecem na TV as imagens daquela Seleção tricampeã mundial em 70, aquela que jogava por música, bola de pé em pé. Jogadas e gols de cinema, onde tudo parecia fictício, tamanha a precisão. Uma seleção cheia de craques. Craques não, gênios. E entre eles, um certo sujeito calvo com a camisa 8 ditava o ritmo. Como ele mesmo costuma dizer no rádio, "era brincadeira". O pé esquerdo de Gerson sempre foi, no mundo do futebol, um dos maiores desafios à lei da física. Como podia um jogador executar lançamentos longos de 50, 60 metros com tamanha precisão? A bola chegar à feição no peito ou na cabeça de Pelé, no pé de Jairzinho, Tostão, Rivellino, Paulo Cezar Caju, Terto?”
Ele mesmo explica como conseguia isso: “ Eu pegava uma baliza de salto de atletismo. Botava na meia-lua da grande área. Ficava na outra intermediária e tinha que meter a bola lá. Era difícil, mas eu conseguia. Ficava sempre depois do treino. Umas duas horas ali. Aquilo pra mim era distração. Meio metro pra lá, meio metro pra cá, eu estava dentro do contexto. Deu certo”.
Segundo a mesma matéria do Globo Esporte acima citada, do tempo também em que jogador fumava, confessou levar cigarro e isqueiro no meião para fumar no túnel antes da entrada em campo. Sem o vício há mais de 30 anos, continua magrinho, mas por conta de problemas na coluna e da idade não pode mais bater uma bolinha.
Dentro de campo, falava muito e sempre teve uma capacidade nata de liderança. Dizem até as más línguas que durante a Copa de Mundo de 1970, no México, quem comandava o tim brasileiro dentro do campo era ele e Pelé, apesar de Zagallo estar sentado no banco do treinador.
Segundo a Wikipédia, Gérson também ficou famoso nos anos 70 por protagonizar uma campanha publicitária de cigarros, na qual dizia "Gosto de levar vantagem em tudo, certo? Leve vantagem você também...". Essa frase presumidamente resumiria a suposta malandragem brasileira e acabou caindo na cultura midiática como o símbolo do "jeitinho" desonesto de ser e da corrupção, ficando conhecida como lei de Gérson. Após a associação maliciosa e indevida, ele se lamentou publicamente, em diversas ocasiões, de ter seu nome ligado a esses defeitos associados insistentemente pela cultura midiática ao povo brasileiro, que não combinam com o seu jeito de ser e nem com as suas ideias.
Sobre as seleções brasileiras de futebol, diz o seguinte: “Pra mim, a melhor seleção foi a de 1958. Tecnicamente falando. E de conjunto foi a de 1970”. E ainda: “O Tostão falou que daria lugar para o Romário. Eu disse pra ele: "Tá perdido, porque eu ia lançar pro Romário (risos)." Eu não abro mão. Tivemos bons jogadores. Dirceu Lopes, Ademir da Guia, Adílio, Zico, Falcão, Romário... (Pra ser titular) Dependeria do treinador também”. Sobre Neymar Júnior: “Naquela seleção de 1970 ele não entrava. No banco podia ficar. Mas ia jogar no lugar de quem? Do Pelé? Do Tostão? Do Rivellino?”.
Falou o Papagaio, quem vai questionar?

Pesquisa de textos de Clóvis Campêlo. Fontes: Wikipédia, Terceiro Tempo e Globo Esporte.

1 de novembro de 2017

A Canarinha em 1958


A CANARINHA EM 1958

A Copa do Mundo FIFA de 1958 foi a sexta edição da Copa do Mundo FIFA de Futebol, que ocorreu de 8 de junho até 29 de junho de 1958. O evento foi sediado na Suécia, tendo partidas realizadas nas cidades de Borås, Eskilstuna, Gotemburgo, Halmstad, Helsingborg, Malmö, Norrköping, Örebro, Sandviken, Solna, Uddevalla e Västerås. Dezesseis seleções nacionais foram qualificadas para participar desta edição do campeonato, sendo 12 delas europeias (Suécia, Alemanha Ocidental, Áustria, França, Tchecoslováquia, Hungria, União Soviética, Iugoslávia, Inglaterra, Irlanda do Norte, Escócia, País de Gales) e 4 americanas (Argentina, Brasil, México e Paraguai).
Após “calar” o Maracanã em 1950 e decepcionar na Copa seguinte, o Brasil chegou à Suécia com um elenco promissor, que mesclava craques experientes e jovens talentos. Nesse último grupo estava Pelé, o maior jogador de futebol de todos os tempos, então com 17 anos, e Garrincha, o “gênio das pernas tortas”.
No gol, o time tinha a segurança de Gilmar dos Santos Neves. A defesa contava com os craques Djalma Santos e Nílton Santos, enquanto no meio-campo a categoria ficava com Didi. Mesmo assim, a seleção brasileira teve dificuldades para chegar até a semifinal.
A equipe estreou contra a Áustria, conhecida pela solidez de sua defesa. Depois de um início equilibrado, o Brasil venceu bem por 3 a 0, gols de Mazzola (2) e Nilton Santos. Na rodada seguinte, o duelo foi contra a Inglaterra e, apesar de jogar melhor do que na primeira partida, a equipe brasileira não passou de um 0 a 0 – o primeiro na história das Copas.
Para o terceiro jogo, contra a União Soviética, o técnico Vicente Feola fez duas alterações. Recuperado de contusão, Pelé entrou no lugar de Mazzola. A outra substituição – entrada de Garrincha na vaga de Joel – só foi decidida na véspera do jogo, em um treino secreto.
Como o doutor Paulo Machado de Carvalho, chefe da delegação, foi consultar a opinião dos atletas mais experientes como Bellini, Nílton Santos e Didi, surgiu a lenda de que eles teriam liderado uma “rebelião” para obrigar Feola a escalar os dois jovens craques.
As mudanças deram certo. O Brasil deu um baile nos soviéticos e venceu “só” por 2 a 0, com dois gols de Vavá. Garrincha jogou tanto que esgotou os adjetivos da imprensa internacional – “assombro”, “mercurial”, entre outros. Classificado para as quartas de final, o time tinha encontrado sua formação ideal.
A retranca de País de Gales quase conseguiu segurar o ataque brasileiro, mas uma jogada genial de Pelé dentro da área garantiu a vitória por 1 a 0 e a vaga na semifinal. A partir daí, o que se viu foi um verdadeiro show de gols e jogadas de efeito que encantaram o mundo.
A França tinha uma das melhores equipes e o artilheiro da Copa, Just Fontaine. Mesmo assim, só conseguiu oferecer resistência nos primeiros minutos. Vavá fez 1 a 0, mas Fontaine empatou em seguida. Antes do intervalo, Didi recolocou o Brasil em vantagem. Na segunda etapa, Pelé desencantou, fez três gols e definiu a vitória (5 a 2).
Na final contra a Suécia, dona da casa, com Vavá e Pelé inspirados, os brasileiros aplicaram uma goleada de 5 a 2. Até os torcedores suecos se renderam ao talento da seleção e aplaudiram de pé os campeões mundiais. Na cerimônia de encerramento, o capitão Bellini, a pedido da legião de fotógrafos que tentava registrar o momento, levantou o troféu para o alto, gesto que passou a ser repetido por todos os campeões.


Fonte: Seleção Brasileira Todos os Jogos

30 de outubro de 2017

Romário, o baixinho invocado


ROMÁRIO, O BAIXINHO INVOCADO

Nasceu no Rio de Janeiro, em 29 de janeiro de 1966. Atuava como atacante e é tido como um dos maiores jogadores de todos os tempos. Atualmente, é senador da República.
Filiado ao Partido Socialista Brasileiro (PSB), em 2010 foi eleito deputado federal pelo estado do Rio de Janeiro (mandato de 2011 a 2014) e em 2014 foi eleito senador pelo mesmo estado (mandato de 2015 a 2023). Teve ainda uma breve experiência como treinador, dirigindo o Vasco da Gama. Como jogador, também foi ídolo nos rivais Flamengo e Fluminense, além do America, onde encerrou a sua carreira.
É o terceiro maior artilheiro da Seleção Brasileira, com cinquenta e cinco gols marcados, embora sua média seja superior aos gols de Pelé que é o primeiro e de Ronaldo que é o segundo. Para a revista argentina El Gráfico, é o maior goleador da história do futebol com 768 gols em jogos oficiais. Da mesma forma assim o considera a Revista Placar, dividindo o seu posto com Pelé, ambos com 720 gols em competições oficiais. É ainda o jogador com o maior número de artilharias na história do futebol — foi artilheiro em 27 das 83 competições oficiais que disputou. Para a IFFHS, Romário é o quarto maior goleador do futebol mundial em campeonatos nacionais de primeira divisão. É um dos maiores centroavantes brasileiros, e do futebol mundial, de todos os tempos.
Entre seus muitos títulos, destaca-se a Copa do Mundo de 1994, na qual foi a figura principal. Na época do mundial, era jogador do Barcelona, e encantou até o duro treinador da equipe e maior jogador da história da Holanda, Johan Cruijff, autor de um dos famosos apelidos do atacante: "gênio da grande área". Cruijff também se incluiu entre aqueles muitos que creditam a vitória do Brasil em 1994 primordialmente ao desempenho do atacante:

Para mim, os 1990 foram anos que não tiveram um só rei, mas está claro que Romário foi, junto com outros dois ou três jogadores, o que de mais brilhante nos ofereceu essa década. Na verdade, eu estou convencido de que o Brasil não ganharia o Mundial dos Estados Unidos se ele não tivesse jogado. Isso já é muito
O holandês declararia também que "Ele tinha uma qualidade fantástica no seu futebol. Mesmo sem trabalhar duro, podia criar jogadas geniais". No mesmo sentido já disse Hristo Stoichkov, maior jogador da história da Bulgária e dupla de ataque do brasileiro naquele Barcelona: "Nunca vi um jogador fazer as coisas que ele fazia dentro da área". Tostão foi outro a render homenagens a Romário, afirmando que, se pudesse, deixaria seu lugar para o Baixinho na escalação da Seleção Brasileira de 1970. Michael Laudrup, maior jogador da história da Dinamarca, outro jogador que jogou com Romário no Barcelona, exaltou-o ainda mais, dizendo: "Joguei e vi grandes jogadores, mas nenhum se compara a Romário, ele era superfantástico". Romário também se caracterizaria por desavenças com técnicos, ex-jogadores e colegas, além de sua boemia e aversão a treinamentos. "Nunca fui atleta. Se eu tivesse levado uma vida regrada como atleta, eu teria feito muito mais gols, mas não sei se seria feliz como sou hoje", diria em 2004.
Em maio de 2007, Romário tornou-se o segundo brasileiro que se tem registro a chegar à marca do milésimo gol na carreira futebolística. No mesmo ano, seu nome batizou o estádio do Duque de Caxias, cujo nome popular também lhe faz referência: Marrentão.

Fonte: Wikipédia

Clodoaldo


CLODOALDO

Clodoaldo Tavares Santana, o Clodoaldo, ex-volante do Santos e da Seleção Brasileira, nascido no dia 25 de setembro de 1949, em Aracajú-SE, é casado desde 1974, tem duas filhas e um neto.
"Meu neto, o Víctor, joga muito e será muito melhor do que eu", aposta o inesquecível camisa 5 do Santos FC e da Seleção Brasileira de 1968, 69 e 70.
Ele que sempre trabalhou como corretor de imóveis de alto padrão na Baixada Santista, atualmente tem uma imobiliária em Santos.
"Corró", apelido dado ainda na infância, começou a brilhar cedo no time profissional santista. Foi promovido com a difícil missão de substituir Zito, uma lenda viva na história do clube. Não decepcionou.
Mesmo com 17 anos, Clodoaldo já mostrava personalidade. Parecia um adulto no meio de feras como Pelé, Carlos Alberto Torres, Gilmar dos Santos Neves, Toninho Guerreiro, entre outros.
Ele foi o volante titular do Brasil na inesquecível conquista do México em 70. Encerrou a carreira em 1979 ainda novo, aos 29 anos, depois de seguidos problemas no joelho. Pelo Peixe, Clodoaldo fez 510 partidas e conquistou os Paulistas de 67, 68, 69, 73 e 78, o Robertão de 68, e as Recopas Sul-americana e Mundial de 68.
Na Copa do Tri, Clodoaldo fez o gol mais importante da caminhada vitoriosa do esquedrão de Zagallo ao empatar o duríssimo jogo semifinal contra o Uruguai, oas 45 do primeiro tempo, em Guadalajara. Estava 1 a 0 para os uruguaios e o Brasil acabou vencendo por 3 a 1, classificando-se para a decisão contra a Itália. E na final, deu Brasil 4 a 1. Mas o jogo contra o Uruguai é dito pela maioria dos jogadores daquela seleção como o mais difícil da Copa. Pela seleção brasileira _segundo números do livro "Seleção Brasileira 90 anos", de Antonio Carlos Napoleão e Roberto Assaf, 
Clodoaldo fez 51 jogos (39 vitórias, 10 empates, duas derrotas) e marcou três gols.

Fonte: Terceiro Tempo

27 de outubro de 2017

Ronaldo, o fenômeno


RONALDO, O FENÔMENO

Ronaldo fez nesta terça-feira o seu 105º e último jogo oficial pela seleção brasileira principal. Aos 34 anos, o Fenômeno jogou 15 minutos na vitória sobre a Romênia, por 1 a 0, no Pacaembu, e encerrou uma história de sucesso com a amarelinha, com 67 gols marcados no total
Maior artilheiro da história das Copas do Mundo, o atacante fez 15 gols em três Mundiais (1998, 2002 e 2006 – em 1994, foi convocado, mas não atuou). O grande momento do camisa 9 foi na Copa de 2002, na Coreia do Sul e no Japão, quanto conquistou o pentacampeonato e foi o artilheiro da competição, com oito gols marcados.
Além disso, também colecionou alguns títulos importantes nos clubes por onde passou, embora nem tantos quantos na seleção. Ronaldo é também o jogador que mais vezes conquistou a cobiçada Bola de Ouro da Fifa, prêmio destinado ao melhor jogador do ano no planeta, ao lado do francês Zinedine Zidane. Ronaldo foi premiado em 1996 e 1997 (pelo Barcelona) e 2002 (pelo Real).
Apesar da carreira cheia de glórias, Ronaldo também viveu momentos muito difíceis por conta de uma série de lesões que o deixaram longe dos gramados por um longo período. Foram cinco as contusões mais graves (ver lista abaixo), e o Fenômeno teve de ficar fora do futebol por períodos que variaram entre quatro e 19 meses.

Veja abaixo os números de Ronaldo pela seleção brasileira:

 
SELEÇÃO PRINCIPAL:

105 jogos, 74 vitórias, 22 empates, 9 derrotas, 67 gols.
Copas do Mundo disputadas: 1994, 1998, 2002, 2006.
Números em Copas do Mundo: 19 jogos, 15 vitórias, 1 empate, 3 derrotas, 15 gols.
Recorde: Maior goleador absoluto em Copas do Mundo com 15 gols.
Títulos: Copa Stanley Rous/Umbro(1995);Copa América (1997 e 1999),Copa das Confederações da Fifa (1997); Copa do Mundo (1994, 2002).
Artilheiro da Copa do Mundo de 2002: 8 gols.

SELEÇÃO OLÍMPICA:
8 jogos, 6 vitórias, 2 derrotas, 6 gols.
Olímpiada disputada: 1996.
Títulos: Medalha de Bronze.

SELEÇÃO SUB-17:
22 Jogos, 14 vitórias, 5 empates, 3 derrotas, 22 gols.
Títulos: V Torneio Internacional Paolo Valenti (ITA); Torneio Internacional de Virgínia (USA).

TODOS OS JOGOS E GOLS NA SELEÇÃO PRINCIPAL
() Entre parênteses o número de gols marcados.

1) 23/03/1994 - 2 x 0 ARGENTINA; 2) 03/05/1994 - 3 x 0 ISLÂNDIA (1); 3) 08/06/1994 - 8 x 2 HONDURAS; 4) 23/12/1994 - 2 x 0 IUGOSLÁVIA; 5) 27/04/1995 - 4 x 2 Valencia; 6) 17/05/1995 - 2 x 1 ISRAEL; 7) 04/06/1995 - 1 x 0 SUÉCIA; 8) 06/06/1995 - 3 x 0 JAPÃO; 9) 11/06/1995 - 3 x 1 INGLATERRA (1); 10) 07/07/1995 - 1 x 0 EQUADOR; 11) 11/10/1995 - 2 x 0 URUGUAI (2); 12) 26/06/1996 - 3 x 1 POLÔNIA; 13) 28/08/1996 - 2 x 2 RÚSSIA (1); 14) 31/08/1996 - 2 x 2 HOLANDA; 15) 16/10/1996 - 3 x 1 LITUÂNIA (3); 16) 18/12/1996 - 1 x 0 BÓSNIA HERZEGOVINA (1); 17) 26/02/1997 - 4 x 2 POLÔNIA (2); 18) 02/04/1997 - 4 x 0 CHILE (2); 19) 30/04/1997 - 4 x 0 MÉXICO; 20) 30/05/1997 - 2 x 4 NORUEGA; 21) 03/06/1997 - 1 x 1 FRANÇA; 22) 08/06/1997 - 3 x 3 ITÁLIA (1); 23) 10/06/1997 - 1 x 0 INGLATERRA; 24) 13/06/1997 - 5 x 0 COSTA RICA (2); 25) 16/06/1997 - 3 x 2 MÉXICO; 26) 19/06/1997 - 2 x 0 COLÔMBIA; 27) 22/06/1997 - 2 x 0 PARAGUAI (2); 28) 26/06/1997 - 7 x 0 PERU; 29) 29/06/1997 - 3 x 1 BOLÍVIA (1); 30) 10/08/1997 - 2 x 1 CORÉIA DO SUL (1); 31) 13/08/1997 - 3 x 0 JAPÃO; 32) 12/12/1997 - 3 x 0 ARÁBIA SAUDITA; 33) 14/12/1997 - 0 x 0 AUSTRÁLIA; 34) 16/12/1997 - 3 x 2 MÉXICO; 35) 19/12/1997 - 2 x 0 REPÚBLICA TCHECA (1); 36) 21/12/1997 - 6 x 0 AUSTRÁLIA (3); 37) 26/03/1998 - 2 x 1 ALEMANHA (1); 38) 29/04/1998 - 0 x 1 ARGENTINA; 39) 31/05/1998 - 1 x 1 Athletic Bilbao; 40) 03/06/1998 - 3 x 0 ANDORRA; 41) 10/06/1998 - 2 x 1 ESCÓCIA; 42) 16/06/1998 - 3 x 0 MARROCOS (1); 43) 23/06/1998 - 1 x 2 NORUEGA; 44) 27/06/1998 - 4 x 1 CHILE (2); 45) 03/07/1998 - 3 x 2 DINAMARCA; 46) 07/07/1998 - 1 x 1 HOLANDA (1); 47) 12/07/1998 - 0 x 3 FRANÇA; 48) 28/04/1999 - 2 x 2 Barcelona (1); 49) 26/06/1999 - 3 x 0 LETÔNIA (1); 50) 30/06/1999 - 7 x 0 VENEZUELA (2); 51) 03/07/1999 - 2 x 1 MÉXICO; 52) 06/07/1999 - 1 x 0 CHILE (1); 53) 11/07/1999 - 2 x 1 ARGENTINA (1); 54) 14/07/1999 - 2 x 0 MÉXICO; 55) 18/07/1999 - 3 x 0 URUGUAI (1); 56) 04/09/1999 - 0 x 2 ARGENTINA; 57) 07/09/1999 - 4 x 2 ARGENTINA (1); 58) 09/10/1999 - 2 x 2 HOLANDA; 59) 27/03/2002 - 1 x 0 IUGOSLÁVIA; 60) 17/04/2002 - 1 x 1 PORTUGAL; 61) 18/05/2002 - 3 x 1 Seleção Catalunha; 62) 25/05/2002 - 4 x 0 MALÁSIA (1); 63) 03/06/2002 - 2 x 1 TURQUIA (1); 64) 08/06/2002 - 4 x 0 CHINA (1); 65) 13/06/2002 - 5 x 2 COSTA RICA (2); 66) 17/06/2002 - 2 x 0 BÉLGICA (1); 67) 21/06/2002 - 2 x 1 INGLATERRA; 68) 26/06/2002 - 1 x 0 TURQUIA (1); 69) 30/06/2002 - 2 x 0 ALEMANHA (2); 70) 21/08/2002 - 0 x 1 PARAGUAI; 71) 20/11/2002 - 3 x 2 CORÉIA DO SUL (2); 72) 12/02/2003 - 0 x 0 CHINA; 73) 29/03/2003 - 1 x 2 PORTUGAL; 74) 30/04/2003 - 0 x 0 MÉXICO; 75) 07/09/2003 - 2 x 1 COLÔMBIA (1); 76) 10/09/2003 - 1 x 0 EQUADOR; 77) 12/10/2003 - 1 x 0 JAMAICA; 78) 16/11/2003 - 1 x 1 PERU; 79) 19/11/2003 - 3 x 3 URUGUAI (2); 80) 18/02/2004 - 0 x 0 IRLANDA; 81) 31/03/2004 - 0 x 0 PARAGUAI; 82) 20/05/2004 - 0 x 0 FRANÇA; 83) 25/05/2004 - 5 x 2 Seleção Catalunha (2); 84) 02/06/2004 - 3 x 1 ARGENTINA (3); 85) 06/06/2004 - 1 x 1 CHILE; 86) 18/08/2004 - 6 x 0 HAITI; 87) 07/09/2004 - 3 x 1 BOLÍVIA (1); 88) 08/09/2004 - 1 x 1 ALEMANHA; 89) 09/10/2004 - 5 x 2 VENEZUELA (2); 90) 13/10/2004 - 0 x 0 COLÔMBIA; 91) 17/11/2004 - 0 x 1 EQUADOR; 92) 27/03/2005 - 1 x 0 PERU; 93) 30/03/2005 - 1 x 1 URUGUAI; 94) 17/08/2005 - 1 x 1 CROÁCIA; 95) 04/09/2005 - 5 x 0 CHILE; 96) 12/10/2005 - 3 x 0 VENEZUELA (1); 97) 01/03/2006 - 1 x 0 RÚSSIA (1); 98) 30/05/2006 - 8 x 0 Seleção de Luzern (2); 99) 04/06/2006 - 4 x 0 NOVA ZELÂNDIA (1); 100) 13/06/2006 - 1 x 0 CROÁCIA; 101) 18/06/2006 - 2 x 0 AUSTRÁLIA; 102) 22/06/2006 - 4 x 1 JAPÃO (2); 103) 27/06/2006 - 3 x 0 GANA (1); 104) 01/07/2006 - 0 x 1 FRANÇA; 105) 07/06/2011 - 1 x 0 ROMÊNIA.


Fonte: ESPN

Everaldo na Seleção Brasileira


EVERALDO NA SELEÇÃO BRASILEIRA

Everaldo Marques da Silva, lateral-esquerdo do Grêmio desde as divisões de base, foi o primeiro jogador do Rio Grande do Sul a ser campeão do mundo. O jogador foi titular na Seleção Brasileira de sonhos que conquistou o tricampeonato mundial no México, em 1970.
Félix, Carlos Alberto, Brito, Piazza e Everaldo; Clodoaldo e Gérson; Jairzinho, Tostão, Pelé e Rivelino. Este time está no coração e na mente de várias gerações de brasileiros.
O gaúcho Everaldo jogou na Seleção Brasileira de 1967 a 1972. Morreu aos 30 anos em um acidente de carro, quando dirigia de Cachoeira do Sul, sua cidade natal, para Porto Alegre.
A filha de Everaldo, Denise Helena, receberá de Clodoaldo, companheiro de seu pai na campanha do México, e do coordenador de Seleções, Gilmar Rinaldi, uma réplica da camisa de 70 e uma camisa atual autografada por todos os jogadores da Seleção.
A homenagem será feita no gramado do Beira-Rio, momentos antes de começar a partida Brasil x Honduras.

Everaldo na Seleção Brasileira

EVERALDO [1967 – 1972]
Nome: Everaldo Marques da Silva. Nascimento: 11/09/1944, Cachoeira do Sul (RS). Falecimento: 27/10/1974, Porto Alegre (RS). Posição: Lateral-esquerdo. Títulos: Copa do Mundo (1970); Copa Rio Branco (1967); Copa Roca (1971). Estatísticas: 29 jogos, 17 vitórias, 10 empates, 2 derrotas.
Jogos: 1) 25/06/1967 - 0:0 URUGUAI; 2) 28/06/1967 - 2:2 URUGUAI; 3) 01/07/1967 - 1:1 URUGUAI; 4) 31/10/1968 - 1:2 MÉXICO; 5) 03/11/1968 - 2:1 MÉXICO; 6) 06/11/1968 - 2:1 SELEÇÃO DA FIFA; 7) 14/12/1968 - 2:2 ALEMANHA; 8) 17/12/1968 - 3:3 IUGOSLÁVIA; 9) 06/07/1969 - 4:0 BAHIA (BA); 10) 01/08/1969 - 2:0 MILLONARIOS (COL); 11) 10/08/1969 - 5:0 VENEZUELA; 12) 03/09/1969 - 1:2 ATLÉTICO MINEIRO (MG); 13) 05/04/1970 - 4:1 SELEÇÃO DO AMAZONAS; 14) 24/05/1970 - 3:0 COMBINADO DE IRAPUATO; 15) 03/06/1970 - 4:1 TCHECOSLOVÁQUIA; 16) 07/06/1970 - 1:0 INGLATERRA; 17) 10/06/1970 - 3:2 ROMÊNIA; 18) 17/06/1970 - 3:1 URUGUAI; 19) 21/06/1970 - 4:1 ITÁLIA; 20) 30/09/1970 - 2:1 MÉXICO; 21) 04/10/1970 - 5:1 CHILE; 22) 11/07/1971 - 1:1 ÁUSTRIA; 23) 14/07/1971 - 1:0 TCHECOSLOVÁQUIA; 24) 18/07/1971 - 2:2 IUGOSLÁVIA; 25) 21/07/1971 - 0:0 HUNGRIA; 26) 24/07/1971 - 1:0 PARAGUAI; 27) 28/07/1971 - 1:1 ARGENTINA; 28) 31/07/1971 - 2:2 ARGENTINA; 29) 26/04/1972 - 3:2 PARAGUAI.

Fonte: Site da CBF

26 de outubro de 2017

Bellini


BELLINI
 

Hilderaldo Luís Bellini nasceu em Itapira, no dia 7 de junho de 1930, e faleceu em São Paulo, no dia 20 de março de 2014. Foi capitão da seleção brasileira de futebol na conquista do primeiro título mundial, em 1958.
Atuando como zagueiro, jogou na Itapirense e depois na Sanjoanense de 1949 a 1951, além do Vasco da Gama de 1952 a 1961, no São Paulo de 1962 a 1967 e no Atlético Paranaense, de 1968 a 1969, quando encerrou sua carreira.
Ganhou títulos pelo Vasco, nos campeonatos cariocas de 1952, 1956 e 1958, Torneio Rio-São Paulo de 1958, Torneio de Paris de 1957, Torneio Octogonal Rivadavia Corrêa Meyer de 1953, dentre outros.
Consagrou-se como capitão da seleção brasileira na copa do Mundo de 1958. Sua foto levantando a Taça Jules Rimet com as duas mãos sobre a cabeça é uma das marcas do futebol brasileiro, e passou a ser repetida por todo capitão ao levantar a taça. Mauro foi seu reserva em 1958. Na Copa de 1962, Bellini foi reserva de Mauro, que foi o capitão
Bellini era um zagueiro vigoroso, raçudo, que se impunha dentro da área. Compensava a limitada técnica com muita seriedade e lealdade aos adversários, o que lhe deu o posto de capitão da seleção em 1958.
Em 1962, foi vendido ao São Paulo, entrando no lugar do zagueiro Mauro. Ficou no clube por seis anos, e não conquistou nenhum título por ele.
Em 1968 foi contratado pelo Clube Atlético Paranaense onde encerrou sua carreira como profissional em 1969.


Fonte: Wikipédia


Inglaterra 3 x 1 Brasil


INGLATERRA 3 x 1 BRASIL

A seleção brasileira parou na Inglaterra na semifinal do Mundial sub-17, nesta quarta-feira (25) em Calcutá, na Índia. A equipe comandada pelo técnico Carlos Amadeu lutou, mas foi dominada pelos britânicos e perdeu 3x1, com direito a três gols de Rhian Brewster. Com o resultado, a equipe europeia avançou para a decisão do torneio.
Os ingleses vão encarar o vencedor do duelo entre Mali e Espanha, que será realizado ainda nesta quarta-feira (25). A final será realizada no próximo sábado, 28 de outubro, às 12h30 (de Brasília), também em Calcutá.
Logo aos 10 minutos do primeiro tempo, a seleção inglesa assustou o Brasil ao balançar as redes. Após vacilo da zaga, Brewster, livre, recebeu cruzamento na área, finalizou e, no rebote do goleiro brasileiro, mandou para o gol.
Após sofrer o gol, a seleção brasileira partiu para cima e pressionou o adversário. Depois de duas ótimas chances, empatou o jogo aos 20 minutos da etapa inicial.
Paulinho tabelou com Wesley e chutou de fora da área. Anderson espalmou, mas o jogador do Flamengo conseguiu mandar para o fundo da rede.
Com a partida empatada, o jogo ficou mais aberto e as duas seleções tiveram boas chances de gol. A primeira oportunidade foi da Inglaterra, com Latibeaudiere, em um cabeceio aos 28 minutos do primeiro tempo. Aos 29 minutos, o Brasil, com Brenner, perdeu chance na cara do gol.
O Brasil diminuiu o ritmo de jogo e a Inglaterra se aproveitou. Aos 38 minutos, Sessegnon recebeu pela direita, cruzou na área e Vitão cortou. Brewster ficou com a sobra e não perdoou, fazendo o seu segundo gol na partida.
O início da etapa complementar da partida foi equilibrado, com as duas equipes chegando com perigo. Aos 16 minutos do segundo tempo, o técnico Carlos Amadeu colocou Yuri no lugar de Brenner e o jogo pegou fogo. Aos 18 minutos, o jogador recebeu lançamento em profundidade, invadiu a área e assustou os ingleses.
Aos 31 minutos do segundo tempo, porém, a seleção da Inglaterra encaminhou a vaga para a final do Mundial sub-17. Foden arrancou pelo meio e abriu para Smith Rowe, que foi a linha de fundo e cruzou para a área. A zaga deu bobeira mais uma vez e Brewster ficou livre para marcar o seu terceiro gol na partida.
Após sofrer o terceiro gol, a seleção brasileira se abateu e não conseguiu reagir. A seleção da Inglaterra chegou à semifinal após uma boa sequência de resultados. Nas quartas, os britânicos derrotaram os Estados Unidos por 4x1. Além disso, eles também passaram por Chile (4x0), Iraque (4x0) e México (3x2).


Fonte: Folha de Pernambuco, 25/10/2017

25 de outubro de 2017

Reinaldo, o grande artilheiro



REINALDO, O GRANDE ARTILHEIRO

Paulo Luiz Carneiro e Matilde Silveira

"Rei-rei-rei-Reinaldo é nosso rei!” era o grito da torcida atleticana quando José Reinaldo de Lima, ou simplesmente Reinaldo, entrava em campo ou era ovacionado ao fim de uma partida. Nas quatro linhas, era um goleador talentoso; fora dos gramados gostava de frequentar festas e boates e emitia opiniões pertinentes sobre qualquer tema, coisa rara ainda hoje no futebol. Em 1977, por exemplo, numa entrevista ao semanário “Movimento”, em plena ditadura militar, defendeu a instalação de uma Assembléia Nacional Constituinte. Ele é o maior artilheiro do Atlético, com 255 gols segundo o site do clube mineiro, e do estádio do Mineirão, com157. Foi campeão mineiro oito vezes e duas vezes vice-campeão brasileiro. Centroavante da seleção brasileira na Copa do Mundo de 1978 na Argentina, participou de 37 jogos, marcando 14 gols; o braço estendido com o punho cerrado era a sua comemoração característica - um sinal de protesto contra a ditadura e mesmo gesto usado pelos Panteras Negras, organização política extraparlamentar socialista revolucionária e ligada ao nacionalismo negro americano.
Reinaldo nasceu no dia 11 de novembro de 1957 em Ponte Nova, Minas Gerais, e começou a jogar futebol ainda menino em clubes da cidade. Suas habilidades foram logo notadas pelo Atlético, que o levou para Belo Horizonte, onde estreou no time profissional aos 16 anos. Na equipe mineira, ele jogou de 1973 a 1985. Atuou também pelo Palmeiras (1985), Rio Negro (1986), Cruzeiro (86) e pelo Telstar da Holanda (1987-1988). Sua carreira foi marcada por gols e lances bonitos, intercaladas com cirurgias no joelho, iniciadas muito cedo.
Antes de completar 20 anos, ele havia feito cinco operações: aos 17, já jogava sem os dois meniscos do joelho esquerdo, fruto de lesões em divididas do garoto franzino com os zagueiros rivais, em especial Morais e Darci Menezes, do Cruzeiro. Reinaldo era conhecido por provocar os adversários ao anunciar o que iria fazer quando pegasse a bola. Em março de 1977, Darci respondeu a uma dessas provocações não com uma falta, mas um soco no queixo do craque e saiu direto para o vestiário, sem esperar o juiz lhe mostrar o cartão vermelho. No ano seguinte, quando voltou da Copa do Mundo da Argentina, Reinaldo fez nova operação, em Nova York, desta vez no joelho direito, que o deixou parado por nove meses.
Um dos jogos mais memoráveis do craque foi a final do Campeonato Brasileiro de 1980 contra o Flamengo de Zico, Adílio, Junior, Andrade e Nunes. Ao lado de Reinaldo estavam Éder, Toninho Cerezo, Palhinha. Foi uma partida eletrizante, com o Flamengo abrindo a dianteira duas vezes e Reinaldo empatando o jogo. No final do segundo tempo, aos 36 minutos, o gol de desempate de Nunes deu a vitória ao Flamengo, deixando o Atlético como o vice-campeonato. O GLOBO, no dia 2 de junho de 1980, noticiava que “Reinaldo fez gol mesmo machucado”. A carreira foi encerrada precocemente, aos 31 anos, devido às seguidas lesões. A última partida profissional foi no jogo partida de despedida ocorreu em outubro de 1988, quando veteranos do Atlético e do Cruzeiro participaram do evento no Mineirão.
Longe dos gramados, Reinaldo elegeu-se deputado estadual pelo Partido dos Trabalhadores, em 1990. Seu mandato foi marcado por rara presença no plenário, tendo comparecido a apenas 296 das 740 sessões. O craque não conseguiu se reeleger, mas em 2004 conquistou uma cadeira na Câmara de Belo Horizonte, pelo Partido Verde, passou a escrever uma coluna no jornal "Estado de Minas" e foi comentarista esportivo na TV Alterosa. Em 2014, tentou se eleger deputado federal do PT do B, mas obteve apenas 840 votos.
O período mais crítico da vida do craque foi a condenação a quatro anos de prisão por tráfico de cocaína em 1997, após três traficantes terem sido presos transportando a droga em um carro de propriedade de Reinaldo, em outubro de 1996. Inicialmente, Reinaldo negou qualquer relação com os traficantes, mas mais tarde admitiu que era usuário de cocaína e que emprestara o carro em troca de uma quantidade periódica da droga. Na matéria de 10 de dezembro de 1996, O GLOBO noticiava: “Reinaldo admite fazer uso de cocaína. Ex-craque muda depoimento e responderá o processo por ser viciado”.
A sentença foi suspensa e Reinaldo internou-se numa clínica para tratamento de dependentes. Em 2002, junto com a sua segunda mulher, Júnia Lima, lançaram o livro “Duas vidas, dois campeões”, que conta como foi a saga de ambos para deixar o álcool e a cocaína. Em 2016, seu filho Philipe Van R. de Lima lançou o livro, com prefácio do jornalista atleticano Chico Pinheiro, “Punho cerrado - a história do rei”, que conta a trajetória do ídolo com os momentos de fama, a entrada na política e os problemas com as drogas.
Atualmente, Reinaldo mora em Nova York, onde tem uma escolinha de futebol para crianças.

Fonte: O Globo, 09/01/2017

Marco Antônio


MARCO ANTÔNIO

Marco Antônio Feliciano, ex-lateral-esquerdo da Portuguesa Santista, Fluminense, Vasco da Gama, Botafogo-RJ e Bangu, trabalhou nas categorias de base do São Cristóvão e também projeto Sendas Esporte Clube, hoje Audax.
Ao lado dele, estavam Amaro (já falecido), Amoroso (tio do atacante Amoroso) e Caio Cambalhota.
Sofreu um AVC (Acidente Vascular Cerebral) em dezembro de 2013, felizmente leve, não hemorrágico. Ele reside na Ilha do Governador-RJ. Reserva de Everaldo na seleção brasileira campeã da Copa de 70 - apesar de ter disputado alguns jogos -, Marco Antônio ainda disputou o Mundial de 74, mesmo não tedo sido aproveitado pelo técnico Zagallo desta vez. O titular foi Marinho Chagas.
Lateral de estilo ofensivo, Marco Antônio conquistou também os estaduais do Rio de Janeiro pelo Fluminense em 69, 71, 73 e 75, e pelo Vasco em 77. Em 1984, abandonou a carreira dentro dos campos para negociar atletas (levou Assis, irmão de Ronaldinho Gaúcho, para o Torino). Natural de Santos-SP, nascido em 6 de fevereiro de 1951, Marco Antônio atualmente mora no Rio de Janeiro.


Fonte: Terceiro Tempo

24 de outubro de 2017

Falcão


 
FALCÃO
 
Rogério Micheletti
 
"O Rei de Roma", é assim que ficou conhecido Paulo Roberto Falcão, o ex-volante do Internacional e Seleção Brasileira. No dia 12 de julho de 2016, a diretoria do Inter anunciou o retorno de Falcão para o comando técnico do Colorado. No entanto, essa passagem de Falcão pelo Internacional durou menos de um mês. Sem vencer em cinco jogos (três derrotas e dois empates), ele acabou sendo desligado do cargo em 8 de agosto de 2016.
Nascido no dia 16 de outubro de 1953, na cidade de Abelardo Luz (SC), Falcão foi um dos melhores jogadores da história do futebol brasileiro.
Boa visão de jogo, bom chute, extrema elegância, ótimo caráter e habilidade incomum sempre foram os pontos fortes de Falcão, que demonstrava um futebol muito diferenciado. Era uma espécie de Beckenbauer.
Falcão começou a carreira no Inter em 1973, colecionou títulos no Beira-Rio, entre eles os brasileiros de 75, 76 e 79, e foi negociado com a Roma em 1980.
Formou um meio de campo memorável na seleção brasileira ao lado de Toninho Cerezzo, Sócrates e Zico na Copa do Mundo de 1982. Na ocasião, ele foi um dos principais destaques do time brasileiro, comandado por Telê Santana.
Na Itália, onde foi batizado de "O Rei de Roma", Falcão manteve sua sina de vitórias e foi campeão da Copa da Itália em 81 e 84 e campeão italiano em 1983, quebrando um enorme tabu em que a Roma vivia atormentada sem títulos. Foram 107 partidas e 22 gols pela equipe da capital, que pagava na época ao brasileiro o maior salário do Calcio.
Deixou a Roma em 85 e voltou ao futebol brasileiro para atuar no São Paulo. No Tricolor do Morumbi, ele teve problemas de relacionamento com o então técnico tricolor Cilinho, que o deixou várias vezes na reserva de Márcio Araújo, Silas e Pita. Mas na verdade Falcão veio da Itália com uma insuperável contusão no joelho, o que abreviou o final de sua brilhante carreira.
Mesmo assim, Falcão foi importante para a conquista do título paulista de 1985 pelo São Paulo. Ele atuou a partida final do estadual contra a Portuguesa. Aliás, Falcão quase entrou para a história negativamente no jogo decisivo. Ele perdeu a bola, antes do meio de campo, para Edu Marangon que arriscou o chute daquele local. Para a sorte de Gilmar Rinaldi (goleiro) e de Falcão, a bola bateu no travessão. Edu reclama da sorte até hoje.
No São Paulo, onde ficou de 1985 a 86, Falcão atuou em apenas 15 jogos (9 vitórias, 3 empates, 3 derrotas) e marcou um único gol, como consta no "Almanaque do São Paulo", de Alexandre da Costa.
Pela Seleção Brasileira, Paulo Roberto Falcão realizou 34 partidas pelo time principal (números do livro "Seleção Brasileira 90 anos", de Roberto Assaf e Antônio Carlos Napoleão). Foram 25 vitórias, seis empates, três derrotas e oito gols marcados.
Em 1990, logo após o fracasso na Copa do Mundo da Itália, Paulo Roberto Falcão foi convidado para substituir Sebastião Lazaroni no cargo de técnico da seleção brasileira.
A passagem como técnico da seleção foi meteórica. Falcão acabou deixando o cargo para entrada de Carlos Alberto Parreira em 1991. Ainda dirigiu o América do México antes de se tornar comentarista esportivo.
O inesquecível Paulo Roberto Falcão é pai de um casal de filhos, em Porto Alegre, e de mais um na Itália, fruto de um relacionamento extraconjugal.
Em abril de 2011, após uma longa passagem como comentarista da Rede Globo, o ex-jogador aceitou assumir o comando do Colorado e conquistou o Campeonato Gaúcho daquele ano.
No entanto, o início ruim do time do Inter no Brasileirão 2011 fez com que o treinador fosse demitido apenas três meses após sua chegada, em 18 de julho daquele ano.
E o Rei de Roma virou "Meu Rei" em 06 de fevereiro de 2012 ao aceitar o convite para ser o treinador do Esporte Clube Bahia, onde conquistou o título estadual diante do Vitória, em 13 de maio de 2012.
No entanto, a sequência de três derrotas seguidas no Brasileirão, sendo a últimas por 4 a 0 para o Fluminense, no Engenhão, fez com que Falcão fosse demitido pela diretoria do Tricolor baiano na madrugada do dia 20 de julho de 2012.
Em 2014, o canal esportivo FOX Sports confirmou a contratação de Falcão para ser comentarista da emissora a cabo brasileira. No dia 20 de setembro de 2015, Falcão foi anunciado como técnico do Sport, de Recife. Permaneceu no clube até o dia 18 de abril de 2016, quando foi demitido pela diretoria rubro-negra.
 
Fonte: Terceiro Tempo

Wilson Piazza



WILSON PIAZZA
Rogério Micheletti

Wilson da Silva Piazza, o Piazza, ex-volante do Cruzeiro e da seleção brasileira (fez 67 jogos com a camisa canarinho), hoje mora em Belo Horizonte (MG). á foi vereador e também comentarista esportivo. Na capital mineira, atualmente é o presidente da FAAP, Federação das Associações de Atletas Profissionais.
Em março de 2010, a entidade, por ele presidita iniciou uma campanha relativa à Hepatite C, que, segundo a mesma, acomete um grande número de atletas profissionais que atuaram nas décadas de 60, 70 e 80.
Nascido no dia 25 de fevereiro de 1943, em Ribeirão das Neves (MG), Wilson Piazza deu os primeiros passos no futebol defendendo o Estrela, equipe da várzea de Belo Horizonte.
Chegou ao Cruzeiro no começo dos anos 60. Lá, profissionalizou-se em 1962. Como volante do time mineiro, conquistou vários títulos, os principais da Taça Brasil de 1966, o da Libertadores da América de 1976 e 10 mineiros (1965, 1966, 1967, 1968, 1969, 1972, 1973, 1974, 1975 e 1977).
Por pouco não foi campeão mundial pelo Cruzeiro. Em 1976, a equipe mineira esbarrou no Bayern de Munique, da Alemanha, que contava com craques como Sepp Mayer, Rummenigge e Muller. O time da Toca da Raposa também tinha grandes feras. Além de Piazza, o Cruzeiro contava com Nelinho, Raul, Jairzinho, entre outros. Um dos maiores símbolas da história do Cruzeiro encerrou a carreira em 1978.

Volante virou quarto-zagueiro

Para escalar os melhores jogadores em atividade no país, Zagallo foi obrigado a improvisar alguns na Copa do Mundo. Rivellino virou uma espécie de ponta-esquerda. Tostão, meia de origem, atuou um pouco mais avançado e jogou com a camisa nove. Já Piazza, autêntico volante no Cruzeiro, foi recuado para a quarta-zaga. Ele fez dupla com Brito e não decepcionou. No final, o Brasil comemorou o tricampeonato mundial no México. E Piazza entrou para a história por ter feito de uma das melhores seleções de todos os tempos.

Pelo Cruzeiro

Chegou ao Cruzeiro no começo dos anos 60. Lá, profissionalizou-se em 1962. Como volante do time mineiro, conquistou vários títulos, os principais da Taça Brasil de 1966, o da Libertadores da América de 1976 e 10 mineiros (1965, 1966, 1967, 1968, 1969, 1972, 1973, 1974, 1975 e 1977).


Fonte: Terceiro Tempo

23 de outubro de 2017

Sócrates: doutor dentro e fora de campo


SÓCRATES: DOUTOR DENTRO E FORA DE CAMPO


Um dos maiores craques da história do futebol brasileiro, em especial na década de 80, Sócrates marcou 25 gols em 63 partidas com a camisa amarela. Estreou na seleção em 1979, e seus momentos mais importantes, porém, deram-se nas Copas do Mundo da Espanha, em 1982, e do México, em 1986.
Admirada por um futebol mágico, considerado inferior apenas ao da equipe tricampeã mundial em 1970, a seleção de 1982 encantou os cronistas e torcedores, mas aquela equipe de Sócrates, Zico, Falcão e Cerezo acabaria sendo eliminada pela Itália, na derrota por 3 a 2 no Estádio Sarriá, em Barcelona, e terminou apenas em quinto lugar.
A Azzurra de Paolo Rossi acabaria campeã. No trágico confronto com os italianos, Rossi fez os três gols dos rivais, e Sócrates o primeiro do Brasil (o outro foi de Falcão).
Naquela Copa, na estreia, contra a extinta União Soviética, o camisa 8 Sócrates, à época no Corinthians, deu início à virada por 2 a 1, ao marcar o gol de empate. Éder fez o da vitória. Na sequência, Sócrates passou em branco, embora o Brasil tenha goleado a Escócia por 4 a 1 e a Nova Zelândia por 4 a 0, tudo isso na primeira fase, em Sevilla. Depois, já na segunda fase, também no Sarriá, superou a Argentina por 3 a 1, para em seguida, cair diante da Itália. A revista "World Soccer" o elegeu o quinto melhor jogador do mundo.
Quatro anos depois, em 1986, boa parte da mesma geração de 1982 foi à Copa do Mundo do México, onde se sonhava com a repetição do grande sucesso obtido naquele país na Copa de 1970. Em 1986, Sócrates era do Flamengo. Novamente titular, vestia a camisa 18. Fez cinco partidas e marcou dois gols, como quatro anos antes.
Na estreia, no 1 a 0 sobre a Espanha, no Jalisco, em Guadalajara, pelo Grupo D, na primeira fase, foi o autor do gol da vitória. Na sequência, a seleção bateu a Argélia por 1 a 0, a Irlanda do Norte por 3 a 0. Nas oitavas de final, Sócrates assinalou o primeiro gol dos 4 a 0 sobre os poloneses. Nos confrontos contra Irlanda do Norte e Polônia, o Doutor - fora da melhor forma física - deu lugar a Zico, que também lutava contra problemas físicos.
Nas quartas de final, o Brasil se defrontou com o antigo algoz em Copas, a França. Em Guadalajara, houve empate por 1 a 1 no tempo normal, e nos pênaltis os franceses ganharam por 4 a 3. Na primeira cobrança brasileira, Sócrates desperdiçou, com o goleiro Bats defendendo. O Brasil terminou em quinto, e a Argentina venceu na final a então Alemanha Ocidental por 3 a 2 para ser bicampeã mundial.

Além das participações em Copas, Sócrates foi eleito em 1983 o craque sul-americano. Em 2004, foi apontado pela Fifa como um dos 125 melhores jogadores vivos da história e considerado por CNN, "World Soccer" e "Placar", como um dos maiores de todos os tempos, pela elegância, toques de calcanhar, gols de falta, de cabeça e de fora da área e por seus passes precisos.

Fonte: O Globo